segunda-feira, 31 de maio de 2010
"Histórias nossas histórias,dias de luta,dias de glória!"
quinta-feira, 27 de maio de 2010
Não sei muita coisa do que quero pra minha vida. E nem tenho essa pretensão. Mas sei isto: quero tudo intenso. Tudo agora. Tudo pra já. Minha vida já está acontecendo e eu não tenho mais tempo a perder com sorrisos amarelos. Com abraços frouxos. Com bocas aleatórias. Com noites sem dias seguintes. Com pessoas que não se dão. Quero viver tudo intensamente. Até a última gota. Correr o risco. Me atirar. E sentir o coração bater forte. Sair pela boca. Me engolir. Ter aquela sensação de não estar cabendo no próprio corpo (mais alguém aqui já sentiu isso?). Quero ser arrebatada. Não conseguir dormir à noite. Acordar com olheiras e estar linda mesmo assim. Quero rir de mim mesma. Rir sozinha no meio da rua. Sair descabelada. Quero andar cantando. E fazer poesia em dia de chuva. Quero cair da escada com as pernas pra cima. Quero um dia. Uma hora. Um minuto. Desde que seja de verdade.
Brena Braz
quarta-feira, 26 de maio de 2010
domingo, 23 de maio de 2010
E é por isso que me decidi de uma vez por todas. Ou esqueço você ou esqueço de mim. Então resolvi esquecer você... E espero que o tempo, me faça esquecer, ao menos um pouco o que você me fez passar. Você, que eu já pensei que fosse toda a minha vida, foi apenas um capítulo. Talvez o melhor de todos. Mas só um. E o livro, vai continuar sendo escrito. Pouco a pouco. Até aparecer um ponto final para esse roteiro.
Yasmin Pípolos
"Você jogou sujo, nunca quis nada, mas alimentou o vício até o último segundo, só porque gostava da ideia de alguém gostar de você.
Eu sei, não precisa me dizer outra vez.
Era uma diversão, uma paixonite, um jogo entre adultos.
Talvez este seja o ponto. Talvez eu não seja adulta o suficiente para brincar tão longe do meu pátio, do meu quarto, das minhas bonecas.
Onde é que eu estava com a cabeça, de acreditar em contos de fada, de achar que a gente muda o que sente, e que bastaria apertar um botão que as luzes apagariam e eu voltaria a minha vida satisfatória, sem seqüelas, sem registro de ocorrência?
sábado, 22 de maio de 2010
(...)
mas quando desvio meu olho do teu, dentro de mim guardo sempre teu rosto e sei que por escolha impossível recuar para não ir até o fim e o fundo disso que nunca vivi antes e talvez tenha inventado apenas para me distrair nesses dias onde aparentemente nada acontece e tenha inventado quem sabe em ti um brinquedo semelhante ao meu para que não passem tão desertas as manhãs e as tardes buscando motivos para os sustos e as insônias e as inúteis esperas ardentes e loucas invenções noturnas, e lentamente falas, e lentamente calo, e lentamente aceito, e lentamente quebro, e lentamente falho, e lentamente caio cada vez mais fundo e já não consigo voltar à tona porque a mão que me estendes ao invés de me emergir me afunda mais e mais enquanto dizes e contas e repetes essas histórias longas, essas histórias tristes, essas histórias loucas como esta que acabaria aqui, agora, assim, se outra vez não viesses e me cegasses e me afogasses nesse mar aberto que nós sabemos que não acaba assim nem agora nem aqui. "
quinta-feira, 20 de maio de 2010
terça-feira, 18 de maio de 2010
"Existe o certo, o errado e todo o resto.
(...)
Todo o resto é muito mais vasto. É nossa porra-louquice, nossa ausência de certezas, nossos silêncios inquisidores, a pureza e a inocência que se mantêm vivas dentro de nós mas que ninguém percebe, só porque crescemos. A maturidade é um álibi frágil. Seguimos com uma alma de criança que finge saber direitinho tudo o que deve ser feito, mas que no fundo entende muito pouco sobre as engrenagens do mundo. Todo o resto é tudo que ninguém aplaude e ninguém vaia, porque ninguém vê."
Martha Medeiros.
"Tudo em volta aponta pra ele. Existem outros, eu sei, mas não é que nem ele. Não gostam das coisas que a gente gosta, não apreciam o que a gente aprecia. Vontades e pensamentos. Se bem que, ele também não percebe. Mas os outros, não me percebem também. Não sabem ou não gostam do que eu gosto. E eu sei que ele não faz isso por maldade. É o jeito dele, é a apatia dele, é a minha apatia. É a falta de sentimento com o mundo que nos fez assim, nos usar-mos. Ele pega de mim o que falta nele e eu faço o mesmo, pego dele o que falta em mim. É o costume, e é por isso que eu não consigo largar disso..
Por que alguma coisa sempre falta."
segunda-feira, 17 de maio de 2010
"História escrita a lápis, lápis-borracha para tudo ser mais prático. Escrita de qualquer jeito, torta, em linhas invisíveis. Com um início de perder o fôlego, mas com um eterno três pontinhos num final que nem existe.
Os três pontinhos são o que me matam, ponto final seria a dureza clara e o fim da história, três pontinhos são o que me matam."
domingo, 16 de maio de 2010
quarta-feira, 12 de maio de 2010
"Olha, eu estou te escrevendo só pra dizer que se você tivesse telefonado hoje eu ia dizer tanta, mas tanta coisa. Talvez mesmo conseguisse dizer tudo aquilo que escondo desde o começo, um pouco por timidez, por vergonha, por falta de oportunidade, mas principalmente porque todos me dizem que sou demais precipitado, que coloco em palavras todo o meu processo mental (processo mental: é exatamente assim que eles dizem, e eu acho engraçado) e que isso assusta as pessoas, e que é preciso disfarçar, jogar, esconder, mentir. Eu não queria que fosse assim. Eu queria que tudo fosse muito mais limpo e muito mais claro, mas eles não me deixam, você não me deixa"
terça-feira, 11 de maio de 2010
segunda-feira, 10 de maio de 2010
domingo, 9 de maio de 2010
sexta-feira, 7 de maio de 2010
"...A vida é complicada porque nós mulheres romantizamos tudo, ou quase tudo, ou justamente o que não deveríamos, a gente faz planos mesmo em cima dos silêncios deles, a gente vê beleza em cada sumiço, a gente vê olhares de amor no mais puro olhar de tesão, nós temos a mente completamente diferente da deles. Não precisa procurar no meio da multidão, coisas acontecem quando você desiste de procura-lás, posso me aproximar sem invadir seu espaço, mas posso me aproximar tanto que seja impossível de não o invadir. Não há como garantir que não possa me esforçar em ser interessante sendo que o que eu quero é ser o melhor que você merece. E de tudo que posso ser pra você eu só pediria que nunca fugisse de mim, nem mesmo quando por alguma razão eu deixasse a máscara cair, eu irei segurar sua mão como quem segura a mão de alguém que esteja pendurado sobre um barranco. E seguirei por dias, semanas, meses tentando tocar o seu coração até que um dia eu consiga. E de nenhuma forma te prender, mas sentir medo de te perder, e jamais te limitar mas chorar quando decidir ir embora, e esperar suas mudanças naturalmente sem forçar você, roubar mil beijos seus quando você decidir ter alguma crise de raiva, tentar te acalmar e ser incapaz de causar algum sofrimento a você. E eu não somente diria que canta mal como cantaria com você, provando assim que existem pessoas que cantam horrivelmente, e que você não é a única, mas a que eu estaria disposta a escutar, e quando você decidir falar demais, que eu debrusse sua cabeça no meu ombro e escute tudo que tem a dizer, e quando for desastrado que haja fôlego para não morrermos de tanto rir. E que você sinta vontade de precisar de mim, mas não só quando houver necessidade, que você sinta isso mesmo tendo passado um dia inteiro comigo, que não veja e nem sinta as horas passando quando estiver ao meu lado, e que nunca seja o suficiente o tempo que passarmos juntos, que você sempre sinta vontade de mais, mais e mais. E que você suporte os meus defeitos e se sinta orgulhoso das minhas qualidades, e apesar de não ter uma beleza extrema, poder fazer com que você enxergue que gostar de alguém vai muito além de beleza física, e tentar também de algum jeito (infelizmente só tentar) fazer com que você não precise olhar em outras direções, porque seus olhos vão estar dentro dos meus. Eu quero sempre encontrar você, seja lá aonde você estiver, e que eu consiga ser o seu perfeito, mesmo sendo imperfeito."
quarta-feira, 5 de maio de 2010
terça-feira, 4 de maio de 2010
Por que você me olha com esses olhos de loucura?
Por que você diz meu nome?
Por que você me procura?
Se as nossas vidas juntas vão ter sempre um triste fim
Se existe um preconceito muito forte separando você de mim
Pra que este beijo agora?
Por que me amor este abraço?
Um dia você vai embora sem sofrer os tormentos que eu passo
De que vale sonhar um minuto se a verdade da vida é ruim?
Se existe um preconceito muito forte separando você de mim
Cazuza
segunda-feira, 3 de maio de 2010
domingo, 2 de maio de 2010
Todo esse tempo me esquivando e agora cometo a maior burrada.Tudo que estava guardado resolveu falar, o sentimento adormecido veio a tona e tudo isso por um minuto de distração regado a excessos e uma pitada de loucura. No momento me sinto meio maluca, não entendi o que fiz e nem porque fiz. Ao mesmo tempo acho que é essa loucura que tem tocado a minha vida, feito com que ela num seja só mais uma história sem qualquer diferencial, tudo bem que não tenho ganhado muito com isso, por outro lado as perdas estão sendo inevitáveis. Sinto que estou mais distante do que planejei, mas meus sonhos e metas já não podem fazer parte da minha vida, pelo menos não por enquanto, precisei guarda-los em uma garrafa, como dizem por aí, quem sabe um dia não volto a resgatá-los, quem sabe um dia eu possa estar nas idealizações que eu fiz. Pelo andar das coisas acho meio difícil, mas o que seria de mim se num fosse esse fio de esperança. Logo eu que sempre detestei e condenei atos impensados tenho os cometido com frequência, não pela emoção e sentimento de conforto que eles trazem em determinados momentos, mas sim porque é a única forma que tenho encontrado de ficar mais perto de você e poder justificar a minha falta de ti depois. Eu sempre precisei muito daquele abraço e de toda aquela proteção e preocupação, mas não queria que fosse daquela forma. Os seus sentimentos traziam um misto de ironia, falta de alma e um certo carinho pelo que já vivemos. Sinceramente eu queria que sentisse só o carinho que mesmo sendo pouco e muito mendigado, já me bastava e foi ele que me confortou naqueles momentos.