domingo, 2 de maio de 2010


Todo esse tempo me esquivando e agora cometo a maior burrada.Tudo que estava guardado resolveu falar, o sentimento adormecido veio a tona e tudo isso por um minuto de distração regado a excessos e uma pitada de loucura. No momento me sinto meio maluca, não entendi o que fiz e nem porque fiz. Ao mesmo tempo acho que é essa loucura que tem tocado a minha vida, feito com que ela num seja só mais uma história sem qualquer diferencial, tudo bem que não tenho ganhado muito com isso, por outro lado as perdas estão sendo inevitáveis. Sinto que estou mais distante do que planejei, mas meus sonhos e metas já não podem fazer parte da minha vida, pelo menos não por enquanto, precisei guarda-los em uma garrafa, como dizem por aí, quem sabe um dia não volto a resgatá-los, quem sabe um dia eu possa estar nas idealizações que eu fiz. Pelo andar das coisas acho meio difícil, mas o que seria de mim se num fosse esse fio de esperança. Logo eu que sempre detestei e condenei atos impensados tenho os cometido com frequência, não pela emoção e sentimento de conforto que eles trazem em determinados momentos, mas sim porque é a única forma que tenho encontrado de ficar mais perto de você e poder justificar a minha falta de ti depois. Eu sempre precisei muito daquele abraço e de toda aquela proteção e preocupação, mas não queria que fosse daquela forma. Os seus sentimentos traziam um misto de ironia, falta de alma e um certo carinho pelo que já vivemos. Sinceramente eu queria que sentisse só o carinho que mesmo sendo pouco e muito mendigado, já me bastava e foi ele que me confortou naqueles momentos.

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